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domingo, 16 de novembro de 2014

CONSERVAR É UMA ARTE

O projeto, tendo como temas ARTE, PRESERVAÇÃO e SUSTENTABILIDADE, foi idealizado pela Professora de Artes Plásticas, Marcelle Coutinho e desenvolvido junto aos alunos do 6º ano.
As ações envolveram discussões, debates e pesquisas sobre preservação patrimonial e sustentabilidade. Os alunos do 6º ano foram motivados com o objetivo de que reconheçam a importância da herança que deixamos para outras pessoas e outras gerações, que poderão usufruir daquilo que construimos e preservamos hoje. esta consciência resulta em economia de despesas e de recursos naturais.





Foram realizadas visitas orientadas a todos os setores da escola, com especial atenção para o estado de conservação dos bens patrimoniais. Os alunos puderam observar que as salas de aula do 1º segmento apresentam o mobiliário bem melhor conservado, em comparação com as do 2º segmento. Foram questionados e levados à reflexão sobre o porquê desta realidade.

A professora Marcelle apresentou dados biográficos e a obra do artista Marcel Duchamp, para falar sobre apropriação do objeto, transformado em obra de arte. Duchamp foi um pintor, escultor e poeta francês, cidadão dos Estados Unidos a partir de 1955. Vale a pena ressaltar que a obra de Duchamp deixou um legado importante para as experimentações artísticas subsequentes, tais como o Dadaísmo, o Surrealismo, o Expressionismo Abstrato, a Arte Conceitual, entre outras.  

Em seguida, os alunos conheceram as criações dos Irmãos Campana, dupla brasileira de designers que goza de reconhecimento internacional por seus trabalhos de Design-Arte, cuja temática discute elementos do cotidiano, ou simplesmente produtos sem nenhum valor, que são transformados em peças de caráter artístico, com uma linguagem única e de, até, uso possível.




                                                Algumas obras dos Irmãos Campana




Poltrona Vermelha

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"Desconfortáveis"
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Poltrona Banquete
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Cadeira Gangorra


Os projetos dos Irmãos Campana serviram de inspiração para a criação coletiva dos nossos artistas mirins, que teve como material inicial três mesas escolares que estavam aguardando baixa patrimonial, por depreciação irreparável.

O resultado desse magnífico Projeto
está em exposição no hall de entrada da escola,
para deleite e conscientização de todos.







 






segunda-feira, 22 de setembro de 2014

BOI DO MARANHÃO






DURANTE O MÊS DE AGOSTO, O FOLCLORE BRASILEIRO ESTEVE EM ALTA NA MAESTRO PIXINGUINHA. MUITAS ATIVIDADES TIVERAM DESTAQUE E ENVOLVERAM TODOS OS SEGMENTOS.

UM MOMENTO MARCANTE FOI 

A FESTA DO BOI DO MARANHÃO

A festa do Bumba-meu-boi, é uma tradição que se mantém desde o século XVIII, que arrasta maranhenses e visitantes por todos os cantos de São Luís, nos meses de junho e julho. O bumba-meu-boi é uma festa para crianças, adultos e idosos, onde os grupos se espalham desde as periferias até os arraiais do centro e dos shoppings da ilha. Na parte nova ou antiga da cidade grupos de todo o Estado se reúnem em diversos arraiais para brincar até a madrugada.


 

Sotaques

Sotaque de matraca - é o mais popular e com maior número de grupos no Estado. O instrumento que dá nome ao sotaque é composto por dois pequenos pedaços de madeira, o que motiva os fãs de cada boi a engrossarem a massa sonora de cada "Batalhão". Além das matracas, são usados pandeirões e tambores-onça (uma espécie de cuíca com som mais grave). Na frente do grupo fica o cordão de rajados, cablocos de fitas, índias, vaqueiros e caboclos de pena.

 



Sotaque de Zabumba - Ritmo original do Bumba-meu-boi, este sotaque marca a forte presença africana na festa. Pandeirinhos, maracás e tantãs, além das zabumbas, dão ritmo para os brincantes.



No vestuário destacam-se golas e saiotas de veludo preto bordado além de chapéus com fitas coloridas. O sotaque de zabumba passa por grande crise nos últimos anos devido à falta de novos brincantes interessados em manter as tradições do mais antigo estilo de boi. 

 

Sotaque de Orquestra - Ao incorporar outras influências musicais, o Bumba-meu-boi ganha neste sotaque o acompanhamento de diversos instrumentos de sopro e cordas, como o saxofone, clarinete e banjo. Peitilhos (coletes) e saiotes de veludo com miçangas e canutilhos são alguns dos detalhes nas roupas do brincantes.
  


 

Sotaque da Baixada - Embalado por matracas e pandeiros pequenos, um dos destaques deste sotaque é o personagem Cazumbá, uma mistura de homem e bicho que, vestido com uma bata comprida, máscara de madeira e de chocalho na mão, diverte os brincantes e o público. Outros usam um chapeú de vaqueiro com penas de ema.


Sotaque Costa de Mão - Típico da região de Cururupu, ganhou este nome devido a uns pequenos pandeiros tocados com as costas da mão. Caixas e maracás completam o conjunto percussivo. Além de roupa em veludo bordado, os brincantes usam chapéus em forma de cogumelo, com fitas coloridas e grinaldas de flores.


 



Personagens

Dono da Fazenda - é senhor dono da fazenda. Usa a roupa mais rica e um apito para coordenar a festa. É o responsável pela organização do Batalhão e, em alguns casos, é também o cantador.
Pai Francisco - vaqueiro, veste-se com roupas mais simples. Seu papel durante a brincadeira é provocar risos na plateia. Cada boi pode ter vários deste personagem.
Mãe Catirina - mulher de Pai Francisco. Normalmente representada por um homem vestido de mulher.
Índias - mulheres cobertas por penas no peito, mãos e pernas.
Miolo - brincante responsável pelas evoluções e coreografias do boi.
Vaqueiros - empregados da fazenda. Usam roupas de veludo e chapéus de pena com longas fitas coloridas.
Mutuca - para não deixarem os brincantes dormirem durante as maratonas de apresentação do boi, os mutucas são responsáveis pela distribuição de cachaça a todos.
Caboclo de fita - brincantes enfeitados com chapéus de fita coloridos e que se misturam aos vaqueiros durante a festa.
Caboclo de pena - homens cobertos por penas e com um grande chapéu ou cocá que também é feito de penas, representando os homens da Tribo nos rituais



Parabéns, Prof. Sérgio, Profª Marcelle, Mônica e todos os professores, alunos e funcionários que contribuíram para o sucesso deste projeto.

A dedicação de vocês é como nosso Folclore: vale um tesouro.

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